CURIOSIDADE ZOOLOGICA 123

Uma das jiboias que vivem soltas na reserva criaram em fevereiro de 2015, e tomei ciencia disso, quando uma vizinha me ligou dizendo que havia uma cobra querendo entrar pela janela da cozinha, fui lá, e vi que setratava dessa criaturinha da foto, e tinha apenas 50 cm.....no dia seguinte outra vizinha me ligou alegando que tinha uma cobra no meio das ferramentas de seu marido e as crianças que broncavam lá a viram...era outra.

então comecei a alertar os vizinhos para o fato, mas já era tarde, pois 2 vizinhos já tinham achado e matado as cobrinhas, ...alguns dias depois achei mais uma morta no meio da estrada com a cabeça esmagada....mais alguns dias e achei outra quase no mesmo local da anterior tambem morta...elas saiam de dentro da reserva de forma radial, e a esta altura já deviam estar pelos meus calculos há 200 a 300 metros de onde havia nascido, algumas se dirigiram para o sul (as que achei vivas estavam nao sul, as que os vizinhos mataram nas chacaras estavam a oeste e as mortas estavam ao norte).

 

 

 

mas uma intriga me batia na cabeça....e em minha chacara não havia sido premiado com nenhum achado, ....mas no dia 09-03 achamos ao tratar dos canarios uma delas de barriguinha cheia dentro da gaiola dos canarios, com a cabeça enfiada no comedouro para ficar no escurinho, e assim ficou por uns 2 dias dormindo e digerindo o canarinho...não sei como conseguiu chegar a gaiola que estava pendurada e local de dificil acesso, nem nos importamos em ter jantado um de nossos canarios, pelo menos seria mais uma salva da predação humana...se bem que depois de uns dias achamos outra delas já em decomposição, com marcas de ter sido pisoteada pelos cabritinhos que ficam confinados em um cercado que usamos para que comam sempre capim novo e descontaminado a cada dia....ela estava morta bem embaixo de um dos lados do cercado.

ao todo já são 9 as encontradas

Boa constrictor amarali

JIBÓIA

Existem cerca de onze subespécies de jibóias, sendo apenas duas encontradas no Brasil, a Boa constrictor constrictor (a de cores mais vistosas)e Boa constrictor amarali (de cor mais camuflada). São serpentes da família Boidae, família das grandes serpentes constritoras, como a própria jibóia e a sucuri (Eunectes murinus). Encontradas por todo o Brasil habitando a floresta amazônica, restingas, cerrado e mata atlântica podem chegar a medir quatro metros de comprimento, contudo geralmente não passa de cerca de dois metros. Como são serpentes de dentição áglifa, não possuindo presa inoculadora de veneno, são inofensivas ao ser humano.

 

Nome Comum: Jiboia

Nome Científico: Boa constrictor

Ordem: Squamata

Subordem: Serpentes

Família: Boidae

Informações Gerais: As jiboias são serpentes não peçonhentas, pois, não possuem presas inoculadoras de veneno.Existem cerca de 11 subespécies de jiboias distribuídas na América do Sul e Central. No Brasil ocorrem 2 subespécies, sendo estas: Boa constrictor constrictor e Boa constrictor amarali. Quando adulta, pode medir de 2 a 4 metros e raramente chegando aos 4 metros. São animais de hábito crepuscular ou noturno e semi-arborícolas, têm expectativa de vida em torno de 20 anos.

Reprodução: Podendo ter de 10 até 40 filhotes, mas em média nascem de 15 a 30 por gestação. O período de gestação é de 127 a 249 dias.

Alimentação: São carnívoros, alimentando de pequenos vertebrados (roedores e aves). Na natureza, os filhotes podem se alimentar também de pequenos anfíbios.

Distribuição Geográfica: Ocorre do México ao norte da Argentina. No Brasil, a Boa constricor amarali ocorre no Bioma de Cerrado, já a Boa constrictor constrictor ocorre nos Biomas de Mata Atlântica, Caatinga, Amazônia.

Curiosidades: A jiboia mata por constrição, popularmente conhecida como “abraço de cobra”. Quando dá o bote na presa, a jiboia enrola e aperta tão firme que sente quando os batimentos cardíacos de sua presa param, então passa a engolir o animal por inteiro.

Mitos: A jiboia não quebra os ossos de sua presa, apesar de que os ossos mais frágeis podem quebrar, mas, na verdade o animal morre por não conseguir respirar. Outro mito é em relação ao “bafo da cobra”, ela não envenena sua presa com bafo. Quando se sente intimidada faz um barulho agudo “o tal bafo”, assim, podendo desencorajar um possível predador.

 

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